Notícia

  • 21 fevereiro 2017
  • Realeza
Internamentos de pacientes de baixa complexidade de Realeza serão em hospitais da região
Com a destruição pelo incêndio no Hospital e Maternidade Imaculada Conceição em Realeza, no domingo (19), os casos de internamentos de baixa complexidade dos pacientes do município, através do Sistema Único de Saúde (SUS), serão realizados em hospitais da região, a informação foi confirmada pelo prefeito Milton Andreolli (PT), no programa semanário da Administração Municipal transmitido pela Rádio Clube de Realeza, nesta terça-feira (21).

Desde o domingo, ainda durante o atendimento ao incêndio, vários prefeitos e secretários de saúde da região entraram em contato com o Executivo Municipal de Realeza oferecendo as estruturas dos seus hospitais. Os locais de internamentos estão sendo definidos em conversa entre a Administração Municipal e Secretaria Municipal de Saúde com as cidades vizinhas.

"É um momento muito triste para Realeza, uma tragédia. Prestamos solidariedade às famílias proprietárias do hospital, que era o único em funcionamento no município, e estamos organizando o fluxo e deslocamento dos internamentos dos pacientes de Realeza para as cidades vizinhas", disse o prefeito.

Membros da 8ª Regional de Saúde estiveram em Realeza na segunda-feira (20) definindo questões sobre os atendimentos. O Hospital e Maternidade Imaculada Conceição em parceria com a Prefeitura de Realeza, através do SUS, recebia os internamentos dos pacientes e gestantes do município de baixa complexidade.

Os demais serviços, de internamentos e partos, de média e alta complexidade continuam sendo realizados em Francisco Beltrão, no Hospital Regional e Hospital São Francisco. Os casos de partos de baixa complexidade, serão realizados no Hospital e Maternidade Municipal de Santa Izabel do Oeste.

Em Realeza, os casos de urgência e emergência também continuam o atendimento inicial no Pronto Atendimento Municipal, muito deles encaminhados via Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU). Além da continuidade das consultas, exames, e procedimentos de rotina nos postos de saúde municipais.

"A população não ficará sem atendimento, pedimos a compreensão de todos, pois será um momento difícil até readequarmos a situação dos internamentos, mas sem atendimento ninguém vai ficar", garantiu o prefeito.

Ainda sobre o Pronto Atendimento Municipal, o prefeito Milton Andreolli explicou que a unidade está cadastrada no Ministério da Saúde como pronto atendimento para urgência e emergência, principalmente devido ao SAMU, por isso não pode receber internamentos ou atuar como hospital, devido às questões legais e técnicas do Ministério.

"Para o Pronto Atendimento ser hospital deveríamos ter uma estrutura física e profissional diferente, o que não é simples, devido às normativas do Ministério da Saúde, que são burocráticas e complexas. Se perdemos o atendimento de urgência e emergência, poderemos também perder o SAMU no município", destacou o prefeito. O local está em processo de habilitação para uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA), o que aumentará os serviços e atendimento a população.

Sobre a possível construção de um novo hospital no município, o chefe do executivo municipal aguarda conversa com os proprietários do Hospital Imaculada Conceição, que não deverá acontecer de imediato, em respeito à situação enfrentada por eles. Para uma obra de estrutura física e equipamentos, também dependerá de busca de recursos e parceria com Governos Estadual e Federal, o que será mais difícil devido às dificuldades financeiras que enfrentam o Estado e país, ou poderá demorar anos. O município sozinho também não teria condições financeiras de manter um hospital municipal sem a parceira com os governos das demais esferas.

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