Notícia

  • 12 agosto 2020
  • Fronteira
Apreensão de drogas nas fronteiras e divisas do Brasil bate recorde nos últimos três meses

O Programa Nacional de Segurança das Fronteiras e Divisas (VIGIA) do Ministério da Justiça e Segurança Pública registrou, nos últimos três meses, recorde na apreensão de drogas nas fronteiras e divisas do País. Entre os dias 29 de abril a 31 de julho, a Operação Hórus, um dos eixos do Programa, logrou a apreensão de 261 toneladas de drogas, entre maconha, cocaína, haxixe e outros entorpecentes. De janeiro a março deste ano, a apreensão foi de 34 toneladas.

 

Coordenado pela Secretaria de Operações Integradas do Ministério da Justiça e Segurança Pública (Seopi/MJSP), o VIGIA conta com uma atuação integrada com as forças de segurança dos estados. O número de efetivo trabalhando diariamente na Operação passou de 261 policiais para 697, aumento de 267%. Juntos, a força-tarefa composta por mais de cinco mil agentes de segurança pública federal, estadual e municipal, ocasionou grande perda aos criminosos.

 

De acordo com o coordenador-geral de Fronteiras da Seopi/MJSP, Eduardo Bettini, apesar do VIGIA ter tido início em abril de 2019, um salto muito importante foi registrado na atual gestão do Ministério. “Esse resultado é fruto da atuação integrada entre as instituições envolvidas e os operadores de segurança pública presentes em 11 estados da Federação”, afirmou.

A quantidade de bases operacionais do Programa VIGIA aumentou de 34 para 64. Ao todo, o programa está presente em 11 Estados.

 

“O investimento é para intensificar os trabalhos. A integração entre estados e União ampliou significativamente a presença do programa, o que resulta em mais operações, mais equipamentos e mais ações de capacitação gerando, assim, um ganho representativo para a segurança pública de fronteira em nosso País”, diz Bettini.

 

Veja alguns dos resultados alcançados pela Operação Hórus durante o período de 29 de abril a 31 de julho:

 

24,8 milhões de maços de cigarro;

261 toneladas de drogas;

76 embarcações;

1.003 veículos;

423 criminosos presos;

R$ 119,1 milhões de prejuízo evitado aos cofres públicos (arrecadação de impostos e tributos);

R$ 525,1 milhões de prejuízo aos criminosos com a venda de ilícitos.


Fonte: JORNAL DE BELTRÃO COM ASSESSORIA
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