Notícia

  • 10 março 2020
  • Agricultura
Milho abre semana com alta

O mercado brasileiro de filho abriu a segunda semana de março em alta de 0,70%, de acordo com a T&F Consultoria Agroeconômica. De acordo com a T&F, cada dia que passa  fica  mais  evidente  a  defasagem  entre  a  oferta  e  a  demanda  de  milho  no  Brasil.

 

“Contudo, percebe-se que  a comercialização ainda está lenta, muito rateada, com compradores ficando no mercado o mínimo possível para não inflacionar o preço, sem nenhum sucesso, porque os vendedores querem cada vez mais – e conseguem, porque a perspectiva é de preços cada vez mais altos”, comenta a consultoria.

 

No entanto, o grande fator que está permitindo os elevados preços do milho é a alta da carne. “Esta alta, por sua vez, tem por causa a forte redução da oferta de suínos na China e em todo o Sudoeste Asiático, devido à peste suína. Isto estimulou a compra de carnes em todo o mundo, criando forte demanda para o milho. Esta demanda está quase toda voltada para o Brasil, porque o dólar está muito valorizado no exterior, pela grande procura que está tendo como ativo seguro, em momento de coronavírus”, completa.

 

“E vale a pena? Sim, vale. Exportar carne significa vender um produto ao redor de US$ 2.000,00/tonelada, contra U$ 178,00/tonelada de milho. No Rio Grande do Sul os preços subiram levemente. Não houve relatos de negócios de lotes, mas o comprador falando em R$ 49,50 Marau, R$ 50,50 em Arroio do Meio, R$ 50,00 em Santa Catarina. No Paraná os preços estão ao redor de R$ 47,00 FOB no spot na região dos Campos Gerais e R$ 48,00 nas fábricas no spot, na mesma região”, concluem os especialistas da T&F.


Fonte: AGROLINK
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