Notícia

  • 23 janeiro 2019
  • Realeza
Realeza tem casos notificados de suspeita de dengue

O ano de 2019 iniciou com situação mais preocupante para a Secretaria Municipal de Saúde de Realeza, as notificações de suspeitas de dengue têm aumentado depois do registro de um caso da doença no ano passado, importado do Mato Grosso.

Segundo a coordenadora da Vigilância Sanitária e de Combate a Endemias do município, Camila Viana, o período de chuvas e calor intenso está propício para proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue.

Cinco casos suspeitos autóctones (que tem origem no município) foram notificados, e aguardam os resultados dos exames realizados pelo Laboratório Central do Estado do Paraná (LACEN) em Curitiba. Mas de acordo com avaliação de médicos, os pacientes têm pelo menos três sintomas para dengue, em caso positivo isso significa que o vírus já está circulando no município.

As agentes de combate a endemias estão fiscalizando e orientando a população diariamente, solicitando que os moradores observem pontos que acumulem água, onde o mosquito possa se reproduzir, principalmente em piscinas, cisternas, ralos externos, calhas, entre outros.

A Secretaria de Saúde conta com a colaboração da população na conscientização e que cada um faça sua parte. “Se cada um não fizer sua parte não vamos vencer essa guerra, vamos ter uma nova epidemia igual ou pior que em 2010”, destaca Camila.

Em 2010, o município de Realeza viveu sua maior epidemia de dengue, quando quase 400 casos foram notificados.

Em 2019, o índice de infestação predial do mosquito da dengue está alto no município, com destaque aos bairros com mais registros de notificações: Nossa Senhora Aparecida, São José, João Paulo II, Araxá, e Cohapar.

Nessas localidades será realizado no sábado (26), mutirão de limpeza, somente pela parte da manhã. Está sendo avisado aos moradores que recolham os materiais que acumulam água no terreno, e deixem do lado de fora para que sejam recolhidos.

Outra ação que está sendo realizada é a aplicação do fumacê costal próximo aos locais com casos notificados, onde é feito um raio de bloqueio de 300 metros.




Fonte: Rádio Clube
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