Notícia

  • 13 outubro 2020
  • Sudoeste
Usina do Baixo Iguaçu já opera com capacidade total

Operando comercialmente desde 8 de fevereiro de 2019, a Usina Hidrelétrica Baixo Iguaçu está com sua capacidade total de geração, produzindo energia suficiente para suprir 1 milhão de brasileiros. São três unidades geradoras capazes de produzir até 350 megawatts (MW).

 

A geração e a venda da energia produzida geraram também os royalties que são pagos aos municípios que tiveram parte de suas áreas alagadas. De janeiro a setembro, foram repassados R$ 1.478.352,98. O município que mais recebeu royalties foi Capitão Leônidas Marques, no total de R$ 796.047.45, seguido de Realeza, com R$ 368.808,47. Capanema recebeu R$ 289.177,02; Planalto recebeu R$ 9.289,11 e Nova Prata do Iguaçu, R$ 15.030,93.

 

 A barragem erguida no leito do Rio Iguaçu permitiu a formação de um reservatório que tem apenas 31,6 km² de superfície – considerado bastante pequeno em comparação a outras hidrelétricas do mesmo porte, operando a o d’água, o que significa que não terá a função de acumular grande volume hídrico para regularizar a vazão do rio.

 

Mesmo com a estiagem prolongada que afeta praticamente todo o Paraná, a produção está normalizada, conforme demanda do ONS (Operador Nacional do Sistema), já que o empreendimento aproveita toda a velocidade e o volume da água do Rio Iguaçu para produzir eletricidade durante todo o ano, considerando os períodos de aumento ou redução do volume do rio.

 

Com um sistema de controle automatizado, a operação é feita remotamente de um centro de operações no Rio de Janeiro, com a assistência de um pequeno grupo de técnicos baseado no Paraná.

 

Para injetar a energia produzida no sistema Interligado Nacional, foi construída a Linha de Transmissão 230kv que liga a Subestação Baixo Iguaçu – Subestação Cascavel Oeste, com extensão de aproximadamente 56 quilômetros, passando pelos municípios de Capanema, Capitão Leônidas Marques, Lindoeste, Santa Tereza do Oeste e Cascavel.

 

O aproveitamento Baixo Iguaçu é o último empreendimento energético previsto para o principal rio paranaense, onde já operam cinco hidrelétricas de grande porte: Foz do Areia, Segredo, Salto Caxias – todas de propriedade da Copel -, mais Salto Osório e Salto Santiago, essas pertencentes à Tractebel. Juntas, elas totalizam 6.674 megawatts de potência instalada.


Fonte: O Paraná
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