Notícia

  • 15 maio 2020
  • Sudoeste
Usinas da região operam somente para a manutenção de restrições ambientais, informa ONS

Para avaliar os impactos da seca no Sul e buscar soluções para os problemas decorrentes do fenômeno, a Agência Nacional de Águas (ANA) realizou ontem(14) a 6ª reunião da Sala de Crise da Região Sul, que contou com cerca de 90 representantes de órgãos gestores de recursos hídricos do Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina; órgãos federais; prefeituras; usuários de água para saneamento, navegação e indústrias; órgãos ambientais e do setor elétrico; além de instituições que realizam o monitoramento e previsão meteorológicos.

 

Em sua apresentação, o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (CEMADEN) abordou a situação de seca generalizada no Sul, que acontece há meses. Além disso, foi mostrada a previsão de chuvas abaixo da média na região nas próximas semanas nas bacias dos rios Paranapanema, Iguaçu, Paraná, Jacuí e Uruguai.

 

Já o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) apresentou a situação do armazenamento dos reservatórios do Subsistema Sul de geração hidrelétrica. Segundo o ONS, as bacias tiveram seu armazenamento reduzido a menos da metade desde o início do ano.

 

Nas duas principais bacias do Subsistema Sul, Iguaçu e Uruguai, já existem dez hidrelétricas com a geração paralisada ou com operação intermitente por falta de água. Nesses casos, os reservatórios operam somente para a manutenção de restrições ambientais ou de outros usos da água.

 

Conforme apurou o RBJ, nesta sexta-feira(15), a Usina Hidrelétrica Governador Ney Aminthas de Barros Braga ( Mangueirinha-Reserva do  Iguaçu) está com apenas 12,5% de volume útil, conforme medição do Monitoramento Hidrológico da Copel. A usina de Foz do Areia(Pinhão-Bituruna) registra 14,3%; Salto Caxias(Nova Prata do Iguaçu) 16,31%; Salto Santiago(Saudade do Iguaçu), 16,31.

 

 

Em seu sítio,  a Copel informa que as vazões afluentes aos reservatórios estão abaixo da média histórica. A situação é acompanhada pelo Operador Nacional de Sistema Elétrico – ONS, que pode reduzir também a geração nas usinas visando garantir as melhores condições ao longo dos rios.


Fonte: RBJ
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