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  • 31 julho 2023
  • Geral
Caixa conclui distribuição de R$ 12,7 bilhões; saiba como consultar

A Caixa Econômica Federal informou que concluiu neste domingo (30) a distribuição dos R$ 12,7 bilhões de lucro do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) em 2022. O banco antecipou o pagamento, que estava previsto até o fim de agosto.

 

Segundo a Caixa, 217,7 milhões de contas receberam o crédito. Essas contas registravam saldo em 31 de dezembro de 2022.

 

O banco informou ainda que, ao todo, 132 milhões de trabalhadores receberam o "crédito proporcional ao saldo existente naquela data". Isso porque uma pessoa pode ter mais de uma conta no fundo.

 

Os resultados de 2022 se devem a aplicações e investimentos em habitação, saneamento, infraestrutura e saúde. A quantia distribuída representa 99% do lucro obtido pelo FGTS no último ano, que foi de R$ 12,8 bilhões.

 

De acordo com a Caixa, a distribuição dos lucros aumentou a rentabilidade do FGTS em 2022 para 7,09% — acima da inflação no ano, que foi de 5,79%.

 

O governo federal informou que o valor depositado nas contas do FGTS será proporcional ao saldo da conta em 31 de dezembro de 2022. Ou seja, o montante a ser recebido varia de pessoa para pessoa.

 

No cálculo da distribuição, foi aplicado um índice de 0,02461511.

 

Ou seja, para saber quanto recebeu, o trabalhador precisa multiplicar o saldo da conta vinculada em dezembro de 2022 pelo índice de distribuição. Por exemplo, uma conta que tinha, na época, R$ 10 mil, terá um lucro creditado de R$ 246,15.

 

A consulta do valor depositado, segundo a Caixa, já está disponível no aplicativo do FGTS.

 

Assim como a consulta, também é possível solicitar o saque por meio do aplicativo do FGTS, disponível para celulares Android e iOS.

 

Quem tem direito?

De acordo com o governo, todas as pessoas com contas — ativas ou inativas — vinculadas no FGTS em 2022, com saldo em dezembro, terão direito a receber uma parte do lucro.

 

Os saques seguirão nas hipóteses já existentes:

Saque-aniversário;
Demissão sem justa causa;
FInanciamento para compra da casa própria;
Aposentadoria;
Desastres naturais;
e doenças graves.


Fonte: G1 | FOTO: Imagem Ilustrativa
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