Quando o assunto é a duplicação dos 17 km de serviço da BR 163, de Cascavel a Marmelândia, a prorrogação do leilão do Lote 6 das concessões das rodovias do Paraná para o segundo semestre do ano que vem, traz um fôlego ao DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte).
É que o trecho faz parte do Lote 6, o mesmo que contempla a duplicação da BR 277, de Foz do Iguaçu até Guarapuava. A intenção do DNIT é iniciar a duplicação dos 17 km da BR 163, que está emperrado há dez anos, antes das obras da nova concessão.
Os recursos sairão do novo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), do Governo Federal. A pergunta a ser feita ao superintendente, Hélio Gomes da Silva, é há tempo suficiente para conclusão até que uma concessionária assuma a rodovia?
A previsão de início só em 2025 é diferente da ideal inicial, que seria licitar até fevereiro e logo depois começar a obra. A mudança, segundo o DNIT, é porque o formato de licitação terá que mudar. Não será considerado apenas o menor preço.
Uma das alterações já confirmadas no projeto é no trecho próximo a Lindoeste. O contato original, assinado em 2014 para duplicar os 74 km tinha valor de R$ 579 milhões.
Em 2020, a construtora abandonou a obra e após tentativa da segunda colocada na licitação assumir a obra não ser aceita. O DNIT prevê nova licitação que deve ser publicada até fevereiro de 2024. Projeto executivo está sendo desenvolvido com novos acessos, viadutos, passagem em desnível entre outras mudanças, para atender as comunidades da região que cresceram neste período.
Fonte: CATVE / Foto: Arquivo