Com deflagração de greve em pelo menos 51 universidades e 79 institutos federais (IFs), segundo levantamento do G1, o grupo de servidores e professores reivindicam reajuste salarial das categorias. Os servidores solicitam um reajuste de 34% e os professores pedem um reajuste de 22%, ambos divididos em três parcelas.
Segundo o sindicato da categoria, os porcentuais correspondem às perdas salariais desde o governo do ex-presidente Michel Temer, em 2016, até dezembro de 2023, acrescidas das projeções inflacionárias de 2024 e 2025.
Além disso, há uma cobrança para que sejam revogadas “todas as normas que prejudicam a educação federal aprovadas nos governos Temer e Bolsonaro”.
A reitoria da Universidade Federal da Fronteira Sul, que possui campus em Realeza, informou em Nota Pública a deflagração da greve pelas técnicas e técnicos administrativos em educação (TAEs). A decisão veio em assembleia geral, realizada no dia 13 de março, e o movimento iniciou no dia 18 de março por tempo indeterminado.
No dia 09/04/2024, os docentes da UFFS se reuniram para discutir a deflagração da greve desta categoria, segundo o Sindicato dos Docentes da UFFS (SINDUFFS). A votação da assembleia resultou na não deflagração da greve, com 26 votos a favor, 60 votos contrários e 06 abstenções.
Com isso, alguns serviços da universidade podem sofrer os efeitos da greve, no entanto o calendário acadêmico, em especial as aulas e outras atividades programadas, serão mantidos até nova reavaliação por parte dos docentes. A próxima assembleia para debater este assunto ainda não foi agendada.
Fonte: Redação Clube com UFFS/SINDUFFS / Foto: José Cruz/Agência Brasil